Político cubano (13/8/1927 - 25/11/2016). Filho de rico
fazendeiro, nasce em Mayari, forma-se em direito e defende de graça camponeses,
operários e prisioneiros políticos. Destaca-se em manifestações contra o
ditador Fulgência Batista, que ficou no poder de 1952 a 1959 com o apoio dos
americanos.
Em 1953, depois de liderar uma tentativa de golpe, é
condenado a 15 anos de prisão. Anistiado em 1955, muda-se para o México, de
onde chefia um grupo, no qual se inclui Ernesto Che Guevara que viaja a Cuba de
balsa em 1956 para lutar contra o exército de Batista.
Após três anos de guerrilha, toma o poder em janeiro de 1959
e desde então governa o país. Organiza uma reforma agrária e expropria empresas
nacionais e estrangeiras, caminhando para o socialismo e afastando-se dos
Estados Unidos (EUA), que decretam bloqueio comercial ao território em 1960.
Cuba passa a depender economicamente da União Soviética (URSS).
Saúde e educação são prioridades do governo de Fidel, mas
não há liberdade política nem de imprensa. Com o colapso da URSS, que suspende
a ajuda no início dos anos 90, Fidel começa a reformar a economia em crise.
Impõe racionamento de gêneros e permite a entrada de
empresas de capital estrangeiro e o estabelecimento de negócios próprios. Além
disso, amplia a liberdade religiosa. Em 1998 recebe o papa em Cuba. Casa-se em
1948 com Mirta Diaz Balart, com quem tem um filho. O casal se divorcia em 1954.
Fidel tem mais oito filhos, com outras mulheres.
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